De mãos dadas com as grades
de uma janela que não me pertence,
vejo perderem suas tintas os muros da cidade,
vejo o tempo passando pelas ruas,
vejo, em outras janelas, pessoas nuas,
vejo a mentira e vejo a verdade.
Encarcerado na prisão em que me pus,
vejo, arrebatado pela razão -
em preto e branco -, o filme do meu coração
e me liberto:
saio das trevas e conheço a luz.
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