De repente, dos olhares cruzados
Fez-se a rosa ardente da paixão
E fincou-se a raiz da confusão
No solo do meu peito já cansado.
De repente, dos corpos enlaçados
Fez-se o amor, fez-se a interrogação,
E a bagunça do meu coração
Fez sentido, assim feito um soldado.
Agora, flor, não sei o que fazer:
Não sei se em lágrimas me desfaço
Ou se a tuas pétalas me entrego.
Mas, se quiseres, com meu pranto rego
Nosso amor de aço e me refaço:
Fico pronto para de amor morrer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário