Tu, Sant'Ana,
que em teu ventre me carregaste,
és meu sustento, a minha haste,
a poesia que de minh'alma emana.
Tu, que me colores e me crias
de vermelho, verde, amarelo...
és, entre os elos, o mais belo
da grossa corrente dos meus dias.
Ser-te-ei grato eternamente
pelo açúcar de tua compreensão
e pelo fogo que se acende quando dizes "não".
Tu, que me embalas ternamente,
cantando, amável, qualquer canção,
és, nos mares revoltos do tempo, a tranquila certeza de que existe um continente.
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